A Semana Acadêmica 2012 é palco da mais nova publicação da FATAP: Kerigma: Reflexões sobre a missão da igreja.

Kerigma é uma palavra grega que significa “aquilo que se anuncia”. É proclamar “a boa notícia” a respeito do Salvador Jesus. Diz respeito ao conteúdo da pregação. Foi o nome dado à pregação dos apóstolos. Mas, o que eles pregavam? Paulo responde: Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus  (1 Co 2:4-5). Logo se vê que proclamar não é discursar com palavras de efeito nem com técnicas de comunicação de massa… Kerigma é muito mais do que um mero discurso! Kerigma é proclamação bíblica.

 

A igreja do kerigma não é exclusivista

Alguém já observou que adaptamos um nome muito extenso; não há dúvidas, mas para nós, e mesmo para Deus, não tem muita importância nem o título nem a sua extensão. Não cremos em títulos de igrejas, e se alguém está pensando que a escolha do título de sua igreja foi enviado do céu por algum anjo, precisa, enquanto é tempo, voltar a realidade que foi o produto de uma sugestão, sem dúvida mais razoável de quantas foram aproveitadas para determinado número de pessoas mais ou menos ajuizadas.
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Seria uma incoerência de nossa parte se crêssemos que somos o único povo de Deus na terra, da mesma maneira afirmamos que, na luz que temos recebido da palavra de Deus, não podemos dar passos retrógrados. “Adventistas da Promessa”. A primeira palavra não traduz de um modo particular a nossa fé na segunda vinda de Cristo, pois todos os sinceros filhos de Deus aguardam ansiosos o dia da bem aventurada esperança. A segunda palavra mostra a nossa crença que Jesus salva e batiza no Espírito Santo da promessa; e pela razão de adaptarmos e recebermos a promessa do Consolador, longe esteja de nós crermos que podemos manipular a promessa. Jesus não batiza com o Espírito Santo a organização, mas quem crer nele, como disse em João 7:37,39.

João Augusto da Silveira (In memoriam)